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Me chamo Maiara, nasci em Salvador-Bahia em 1988, mas no momento estou morando em Palermo capital da Sicilia na Italia desde Dezembro de 2011. Adoro cachorros, não vivo sem musicas, amo cozinhar, sou massoterapeuta, bem casada com um italiano, amo decoração, Trarei dicas de moda, maternidade, gastronomia, casa, saúde, e algumas curiosidades de quem viaja muito e mora fora do Brasil. Espero que gostem, que participem e que possamos nos encontrar sempre neste espaço. Um beijo carinhoso,

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09/07/2012
Oi gente!!!

Estou aqui denovo falando de cefaleia e suas classificações.Como vocês sabem eu e meu marido somos cefalgicos( não sei se é a palavra correta ), Então estou sempre pesquisando sobre a cefaleia, sobre alimentos, causas, tratamentos... A minha dor não chega nem perto da dor que ele sente, a minha foi diagnosticada como hemicrania, a de meu marido cefaleia em Salvas que afeta mais os homens.


A-Cefaleias primárias


    *Migrânea
    *Cefaléia Tensional
    *Cefaléia em Salvas e Hemicrânia Paroxística Crônica
    *Grupo de cefaléias que não estão associadas com lesão estrutural
    *Cefaléia idiopática
    *Cefaléia por estímulo frio
    *Cefaléia benigna da tosse
    *Cefaléia benigna do esforço
    *Cefaléia associada a atividade sexual

B-Cefaléias secundárias:

    *Cefaléia traumática
    *Cefaléia por distúrbios vasculares
    *Cefaléia por distúrbios intracranianios não vasculares
    *Cefaléia associada ao uso de substâncias ou à sua retirada
    *Cefaléia por infecção não cefálica
    *Cefaléia por distúrbios metabólicos
    *Cefaléia por distúrbio de estruturas cranianas ou faciais
    *Cefaléia por neuralgia craniana, dor dos troncos nervosos, dor de deaferentação.


As cefaléias primárias são funcionais, devido a distúrbios cerebrais ou de neurotransmissores. O diagnóstico desse tipo de cefaléia é puramente clínico. Já a cefaléia secundária, com alterações estruturais devido a problemas anatômicos, necessita de exames complementares para seu diagnóstico.
A cefaléia idiopática é um tipo de dor de cabeça em pontada, fugaz, sentida predominantemente na região do primeiro ramo do trigêmeo (órbita, têmpora e região parietal) e que dura uma fração de segundo. É bastante comum, pouco conhecida e muito assustadora, sendo mais comuns em migranosos.

1. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE MIGRÂNEA SEM AURA E CEFALÉIA TENSIONAL.

A cefaléia do tipo tensional, pela classificação de 1962, era denominada cefaléia de contração muscular. Esse tipo de dor de cabeça é causado por contração dos músculos pericranianos. Não estava claro que a tensão psicológica era apenas um gatilho para quem já possuía um substrato de dor de cabeça, o que fazia com que muitos médicos diagnosticassem erroneamente este tipo de cefaléia apenas baseados em aspectos psicológicos.
A cefaléia tensional episódica é a mais comum que existe. Um estudo realizado na Dinamarca relatou que 92% da população já teve dor de cabeça em alguma fase de sua vida, sendo que só 22% possuíam cefaléia incomodativa crônica. Os outros 70% tinham cefaléia tensional episódica, relacionada, por exemplo, com dormir demais, sofrer algum aborrecimento ou nervosismo e beber demais. Pela classificação de 1988, até 15 dias de dor por mês ainda pode ser considerado cefaléia tensional episódica. Cessa, usualmente, com qualquer analgésico não necessitando consulta médica. O caráter típico da dor é em contração ou aperto, e a intensidade, fraca ou moderada. É bilateral e afeta qualquer região do crânio (algumas vezes, pode ser unilateral). Não há relato de náuseas ou vômitos acompanhando a dor. Menos freqüentemente que na migrânea, fotofobia e fonofobia podem ocorrer, mas apenas uma de cada vez. A cefaléia tensional não é agravada por exercícios físicos.

Os casos de cefaléia do tipo tensional crônica pura, não combinada, são extremamente raros, estando, geralmente, associados com migrânea.
A respeito da migrânea sem aura, a dor é considerada idiopática, recorrente, manifestando-se por crises de 4 a 72 horas. Características típicas desta cefaléia são a localização unilateral, qualidade pulsátil, intensidade moderada ou severa e agravamento por atividades físicas rotineiras (ao menos dois destes quatro itens devem estar presentes para o diagnóstico). Associa-se a náuseas e vômitos, foto e fonofobia (ao menos um deles).
A finalidade do estudo das cefaléias é melhorar a qualidade de vida bastante deteriorada dos pacientes portadores de dores de cabeça, especialmente aquelas crônicas e intensas.
A migrânea sem aura pode ter as mesmas características da cefaléia tensional crônica. O diagnóstico diferencial é feito baseado nos fenômenos associados:

A-Migrânea sem aura: 

*Distúrbios gastrointestinais ( náusea, vômito );
*Hiperacuidade ou hipersensibilidade de aferências especiais: fotofobia, fonofobia e osmofobia.
*Hiperestesia (o paciente fica muito mais sensível a qualquer toque, não tolera a luz ou barulho).        
*Hiperalgesia (dores no corpo inteiro pela diminuição do limiar doloroso, ou seja, é necessário um estímulo muito menos intenso para desencadear a dor).

Como o metabolismo dos açúcares está alterado, alguns pacientes podem chegar a desmaiar em decorrência da hipoglicemia. O paciente tem oligúria (baixo débito urinário) antes da crise e polaciúria (alto débito urinário) depois. Ganho de peso pode ocorrer porque, com a melhora da dor de cabeça, o paciente geralmente se alimenta em excesso. Um esclarecimento deste aspecto ao paciente é fundamental.

B-Cefaléia do tipo tensional:

Antes e durante a crise, o paciente fica sem urinar e, depois da crise, ele urina abundantemente devido à inibição do hormônio antidiurético (ADH-Vasopressina). Isto, contudo, só ocorre na cefaléia tensional episódica, mas não na crônica.
Enquanto a migrânea sem aura acontece em paroxismos, com intervalos livres de dor, a cefaléia do tipo tensional crônica é contínua com pequenas alterações de intensidade.

2. EXAME FÍSICO
Diante de pacientes com cefaléia tensional crônica, a semiologia é muito pobre, não havendo nenhum tipo de alteração característica.
Um ponto muito freqüente de dor na migrânea, conhecido como ponto migranoso 1, se localiza no ponto médio entre uma linha imaginária traçada entre a orelha e o olho (região temporal com maxilar). Pede-se ao paciente que aponte com apenas um dedo o local em que sente a dor.
O ponto migranoso 2 coincide com o trajeto da artéria temporal superficial (ramos frontal e parietal). O ramo parietal não é muito freqüentemente acometido na migrânea, mas o é na cefaléia em salvas e na síndrome das pontadas e sobressaltos. A artéria maxilar, ramo da artéria carótida externa, origina o ramo temporal profundo, que está mais relacionado com local onde o paciente aponta a dor. Desse modo, o ponto migranoso 2 não está diretamente relacionado ao ramo superficial da artéria temporal e a retirada deste vaso não é eficaz no tratamento da migrânea.
A artéria temporal superficial origina os ramos zigomático infraorbitário, frontal e parietal, que seguem em direção ao ponto migranoso 2. No exame físico, deve-se palpar estes ramos.
Dor retroocular é queixa muito comum nos portadores de alguns tipos de cefaléia. Deve-se comprimir um olho de cada vez (a palpação dos dois olhos concomitantemente pode desencadear um reflexo parassimpático com repercursões cardíacas). Se o paciente não referir dor, significa que ele não possui processo inflamatório nas artérias orbitárias ou na artéria oftálmica, que é o segundo ramo da artéria carótida interna e que origina dor no fundo de olho na região esfenoidal.
A maior parte das migrâneas ocorre na parte anterior do crânio ou na face (região de inervação pelos 3 ramos do trigêmeo – oftálmico, maxilar e mandibular - além do ramo trigeminal acessório que se dirige para a asa do nariz. Para palpar o primeiro ramo do trigêmeo pede-se que o paciente olhe para baixo e introduz-se o dedo na porção superior da arcada orbitária, local onde o nervo oftálmico emerge pelo forame supraorbitário após percorrer um trajeto interiormente na arcada. Com esta técnica, pode-se palpá-lo e senti-lo perfeitamente na ponta do dedo. Para palpar o segundo ramo do trigêmeo pede-se que o paciente olhe para a frente e palpa-se aproximadamente 0,5 cm abaixo da órbita, onde se encontra o forame infraorbitário, local da emergência do nervo maxilar, que, ao ser comprimido, provoca dor.
Na Neuralgia do Trigêmeo encontra-se dor nos 3 ramos quando se faz a palpação porque todo o nervo está afetado pelo processo inflamatório.
Parte indispensável do exame é a palpação da carótida. Em praticamente todas as migrâneas encontra-se dor durante a palpação. Isto ocorre porque o processo inflamatório arterial não é localizado apenas na artéria temporal profunda, mas se origina da artéria carótida homolateral à cefaléia irradiando-se para os seus ramos. Assim, na cefaléia migranosa, a dor predomina de um lado.
Como já foi visto, a dor de cabeça é, basicamente, um processo inflamatório arterial, de localização intracraniana, extracraniana ou ambas. Para se saber se existe dor intracraniana é necessário palpar as artérias meníngeas e as artérias que formam o polígono de Willis. Isto é possível com a manobra de "Naff Zieger", em que, comprimindo-se as veias jugulares no pescoço, provoca-se estase de sangue na cabeça do paciente que evolui para uma congestão na face e nos olhos do paciente. Então, o cérebro aumenta de volume e ascende dentro da caixa craniana, o que provoca o estiramento dos vasos que formam o polígono de Willis e a compressão da artéria meníngea média lateralmente.
Uma terapêutica adequada somente pode ser instituída após o diagnóstico diferencial correto estabelecido entre os diferentes tipos de cefaléia classificados.


Espero que eu tenha ajudado vocês com essas informações, e não esqueçam antes de qualquer coisa procurem um medico neurologista, não tomem remédios por conta própria, a cefaleia pode aumentar com uso de analgésicos, falo por experiencia própria, hoje sou resistente aos analgésicos e tomo um remédio preventivo especifico para o meu tipo de cefaleia.

Bjinhos!!!!















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